TRITON KATANA E O CÉU VERMELHO DO OESTE DO PARANÁ
Era cedo, bem cedo, no chão do Paraná,
Quando a Triton Katana cortava o ar que lá está.
Everton seguia firme, rumo a Foz do Iguaçu,
Com o coração sereno, sob um céu que ainda era azul.
Mas no caminho da BR-277, a surpresa brilhou:
O céu amanhecia, e em vermelho se pintou.
Um espetáculo raro, um silêncio que fala,
No meio da lavoura, onde a vida se embala.
Ali, no campo aberto, sob o fogo da manhã,
A Triton Katana brilhou como uma irmã
Da espada que inspira seu nome e poder:
Katana, em japonês, é cortar, é vencer.
Não é apenas carro — é alma e expressão,
Como a lâmina dos samurais, precisão na missão.
A Katana original era curva, ligeira,
Feita pra quem vive com honra verdadeira.
E ali estava ela, preta, imponente e exata,
No meio da terra, onde o Paraná se retrata.
Heverton freou, deixou o tempo parar,
Desceu devagar, só pra fotografar.
Com o celular na mão e os olhos no céu,
Capturou a cena, um momento sem véu:
Triton Katana sob o vermelho amanhecer,
Força e beleza no mesmo acontecer.
Na beira da estrada, entre soja e ilusão,
Ficou registrada a alma da região.
Um carro com nome de espada, veloz e fiel,
Que corta horizontes com toque sutil do pincel.
No ronco do motor, vai também um legado:
De quem cruza a vida no asfalto marcado.
E no Oeste, onde o Paraná acorda com fervor,
A Triton Katana foi símbolo e cor.