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A excelência é uma marca forte dos empreendimentos ligados à família Gurgacz

Renascimento da Medicina: Hospital São Lucas reforça tradição e excelência com tecnologia e alta performance

A excelência é uma marca forte dos empreendimentos ligados à família Gurgacz. Desde a integração ao grupo, a Fundação Hospitalar São Lucas tem obtido investimentos em estrutura, equipe e tecnologia. As obras de ampliação estão na segunda etapa, com previsão de entrega para 2022. São 23.900 m², somados aos 8.400 m² já concluídos. Ainda haverá uma terceira etapa com mais 12.700 m², relacionada ao pronto atendimento de alta complexidade, uma ala de maternidade, entre outras instalações que estão em análise. No total serão 45.000 m² de área construída, com 12 pavimentos, heliponto e ampliação de 154 para 289 leitos. 

Atualmente o Hospital São Lucas conta com 257 médicos de plantão ou sobreaviso, um corpo clínico composto por 480 profissionais médicos e uma forte parceria com as principais clínicas em diversas especialidades em Cascavel. O quadro de colaboradores já ultrapassa 700 funcionários. Esses números serão superados, gerando mais oportunidades no mercado de trabalho. 

O reitor do Centro FAG, Assis Gurgacz, e a presidente da Fundação Assis Gurgacz, Nair Ventorin Gurgacz, enaltecem o trabalho da equipe. "Desde2008 quando compramos o hospital sempre pedimos coerência. Começamos pequenos, mas estamos nos tornando grandes, não só pela estrutura, mas pelos profissionais que temos, que colaboram com o seu conhecimento para aperfeiçoar ainda mais a nossa Instituição. São as pessoas que trabalham conosco que norteiam a nossa busca pelo ideal. O nosso principal investimento é em nossa equipe", reitera Assis Gurgacz.

Plano Diretor

O arquiteto do escritório especializado em arquitetura hospitalar ArqSaúde, Fábio Marchi, relembra como foi o início da projeção do complexo, que contou com uma grande equipe de gestores, engenheiros e arquitetos da Asgel, empreiteira responsável pela obra. “Em 2008, em reunião com o José Antônio Ferreira; o diretor clínico, doutor Luiz Carlos Toso; e o engenheiro civil responsável pela obra, Carlos Takuo Oya, decidimos que não precisaríamos apenas de um projeto arquitetônico para suprir uma demanda momentânea, mas sim um plano diretor elaborado a longo prazo para evitar, a todo custo, um crescimento desordenado, sem comprometer o fluxo ideal do São Lucas”, explica. 

Juntamente com a equipe técnica de cada setor do hospital foram realizadas visitas a hospitais referências e feiras hospitalares por todo o Brasil, para buscar ideias, tendências e tecnologia. Tudo colocado em estudo e análise por uma equipe multidisciplinar. “Geralmente o projeto arquitetônico é desenvolvido com muita agilidade e a execução é mais demorada. No caso do São Lucas foi o contrário. Foram anos para desenvolver este projeto para que a construção fosse rápida, sem imprevistos relacionados à execução”, conclui o arquiteto.

Mãos à obra

A estrutura para comportar equipamentos de última geração traz para a Engenharia Civil um grande desafio de compatibilizar os projetos e pensar em cada detalhe para que tudo esteja perfeito após a entrega da obra. 

Ciro Neves é Engenheiro Civil da Asgel e conta que um dos desafios começou já na execução da infraestrutura. Na escavação foi realizada uma movimentação de 30.000 m³ de terra. Até agora foram utilizados 5.500 m³ de concreto. “Por ser tratar de um edifício com 04 subsolos foi necessário buscar alternativas não tão usuais em nossa região para a contenção. A solução adotada foi a execução de paredes diafragmas. Essa solução nada mais é que uma parede de concreto armado, escavada com o auxílio de um clamshell (equipamento com uma espécie de garra acoplado a uma máquina de grande porte). Essa parede de concreto funciona como uma contenção na escavação. É uma solução adotada para se alcançar grandes profundidades e onde também se tem a presença do lençol freático”.

O engenheiro destaca a preocupação com a sustentabilidade da edificação. Uma cisterna para captar a água da chuva foi prevista, destinada às descargas dos banheiros.

A Era Digital

O Centro Cirúrgico vai contar com 16 salas equipadas com estativas estruturadas para videocirurgias e instalação de novos equipamentos para anestesias. O projeto evidencia um centro cirúrgico moderno preparado para receber a robótica e, novamente, revolucionar a qualidade e segurança em cirurgias. A direção se prepara para receber o Robô Da Vinci Xi, atualmente restrito a poucos hospitais referências no mundo. 

O Da Vinci Xi, conforme explica o diretor clínico do Hospital São Lucas, Luiz Carlos Toso, garante a precisão cirúrgica tornando o procedimento minimamente invasivo, chegando a pontos que não são possíveis em condições humanas. O avanço do sinal de internet possibilitará que o cirurgião opere a distância, contribuindo com o acesso do paciente ao profissional de sua escolha. “A ação é programada, não existe tremores, indecisões, pode ser acionado a distância contando com o auxílio de um segundo médico”, informa Toso. 

O pacote de novidades inclui salas cirúrgicas inteligentes. A equipe médica contará com um sistema informatizado e conectado com todo o hospital, ou seja, não será necessário levar resultados de exames de forma física. Os equipamentos permitirão o acesso de todos os dados pré-cirúrgicos e durante o procedimento, em tempo real: histórico, sinais vitais, resultados de exames, enfim, isso tudo de forma ágil e eficaz que garantem segurança pela precisão das informações, com a contribuição de recursos multimídia em alta resolução.

As salas inteligentes permitem a configuração prévia, por exemplo, de inclinação da mesa, iluminação, exibição de imagens de exames, dentre outros. Também é possível salvar as preferências de configuração de cada cirurgião para os próximos procedimentos.

Haverá a possibilidade de acoplar aparelhos para exames, como tomografias e ressonâncias, no mesmo ambiente da cirurgia, auxiliando nas decisões. “O maior benefício será ao paciente. Tecnologia e conhecimento humano somam-se para diminuir o tempo de cirurgia e concluí-la com o máximo de segurança. Seremos pioneiros no Paraná, com o intuito de dar condições às pessoas do acesso às inovações médicas”, diz o médico Ildemar Marino Canto, diretor administrativo do Hospital São Lucas.

O coordenador do Centro Cirúrgico, doutor André Chagas, reflete sobre a importância de toda a integração prevista. "O hospital é um local de procedimentos que envolvem muitas complexidades, como em qualquer indústria. Na indústria da saúde nós aprendemos que essa complexidade tem que ser tanto na estrutura, quanto na equipe e nos equipamentos de ótima qualidade, que a instituição sempre se propôs a ter. O desafio é integrar essas três variáveis para que resulte no melhor atendimento ao nosso paciente, razão maior do nosso trabalho em saúde".

A segunda casa

São turnos cansativos nos quais o  peso da responsabilidade esgota fisicamente e emocionalmente os profissionais da saúde. Por isso, o descanso e o suporte são primordiais e ganharam ênfase  no projeto. Serão 2.400 m² estruturados para o bem-estar das equipes de Centro Cirúrgico, para que possam descansar ou estudar, entre uma cirurgia ou outra. 

No primeiro subsolo, o Estar Médico contempla um andar inteiro para apoio e suporte aos profissionais, com vestiários, refeitórios, sala de descanso médico, sala de relaxamento, sala de educação continuada, sala para reuniões e discussão de casos, academia e sala de engenharia clínica; onde o equipamento do centro cirúrgico será revisado e consertado por um engenheiro especializado dentro do próprio complexo. 

O terraço foi projetado como espaço de lazer dos pacientes, acompanhantes e funcionários. Terá pista de caminhada e recuperação, jardim, lancheria e mirante. Uma propícia área para convivência e espairecimento. 

Área Ambulatorial

O ambulatório será em formato de clínica propondo conforto e acessibilidade de médicos e pacientes. “Projetamos a conjunção de laboratório de análises clínicas e centro de imagens, para que o paciente faça seus exames todos no hospital. De uma forma menos expressiva, mas que atende a demanda, o hospital já possui estes recursos. Com uma estrutura maior, haverá a possibilidade de ampliar este serviço”, analisa Toso. 

São 24 grandes consultórios, a partir de 25 m², com áreas de exames e sanitários individuais. Seis consultórios terão estrutura com sala de espera exclusiva, que possibilita ao médico a contratação de uma secretária particular.

Outra inovação: Salas para pequenos procedimentos e mais três leitos para internação de curto tempo. Isso evitará a ocupação de salas no centro cirúrgico destinadas para grandes cirurgias. O paciente, submetido a uma simples intervenção, ganhará alta após ficar em observação por algumas horas. 

Seguindo a tendência de Coworking, os consultórios poderão ser alugados de acordo com a necessidade do médico. Os espaços permitem a personalização de acordo com a preferência do profissional.

O elo educação e saúde

O Hospital São Lucas é campo de aprendizagem prático para alunos da área da saúde. O setor acadêmico vai contar com salas de aula, biblioteca, laboratórios, salas de reunião, auditórios e dois estúdios de TV para gravação e transmissão ao vivo, de programas e aulas. As vantagens para acadêmicos de Medicina e médicos residentes já são bem evidentes com a atual estrutura da Instituição. 

A integração “São Lucas e Educação” se faz com o curso de Medicina do Centro FAG, conceito 5 (máximo) no MEC e 12 anos de história. Nesse contexto fazem parte também, os demais cursos de graduação: Enfermagem Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia; além de vários cursos de especialização e aperfeiçoamento. 

O Programa de Residência Médica possui 10 especialidades: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina da Família e Comunidade, Ortopedia e Traumatologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Anestesiologia, Neurocirurgia e Oftalmologia. 

“A pesquisa, o processo de ensino e a prática garantem uma troca de experiências entre aluno e professor, não somente na Medicina, mas todos os outros cursos da Saúde do Centro Universitário FAG, que realizam atividades como estágio e projetos em nosso hospital. Todo professor ao ensinar é desafiado a inovar e a buscar novas respostas, então acreditamos que não existe excelência sem educação. O elo FAG e São Lucas aprimora o conhecimento em saúde”, ressalta Jaqueline Gurgacz Ferreira, diretora geral do Hospital São Lucas e pró-reitora administrativa do Centro FAG, que complementa afirmando que o São Lucas “ultrapassará os limites de excelência na educação e na assistência em saúde”.

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